O Exército ucraniano está aproveitando pela primeira vez mísseis de longo alcance fornecidos pelos EUA. Recentemente, um campo de pouso militar e posições de tropas russas foram alvejados. Essa ação foi autorizada pelo presidente Joe Biden em fevereiro, quando ele autorizou a entrega dos mísseis Atacms (Sistema de Míssil Tático do Exército). Agora, o fornecimento de mísseis pode aumentar com uma dotação orçamentária bilionária aprovada pelo Congresso.

No mês passado, um pacote de US$ 300 milhões foi liberado por decreto presidencial para o fornecimento desses mísseis. Além disso, também devem chegar mais mísseis Himars (Sistema de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade), que são capazes de atingir até 300 km de distância. Essa nova provisão também inclui munição de artilharia, uma vez que a relação entre as munições russas e ucranianas estava em 10 para 1.

Os russos têm adotado a tática do "moedor de carne", que consiste em enviar recrutas recém-saídos da prisão para atrair os disparos de armas leves dos ucranianos e revelar suas posições. Depois disso, os soldados profissionais russos avançam. Para enfrentar essa estratégia, os ucranianos estão utilizando as bombas de fragmentação fornecidas pelos EUA, que são eficazes devido à disposição das trincheiras e frentes de ataque russas, concentradas em áreas abertas e longe de aglomerações urbanas.

As consequências da ajuda militar

A ajuda militar dos EUA e de outros países europeus para a Ucrânia tem como objetivo fortalecer sua capacidade de defesa contra a Rússia. Além dos mísseis e das bombas de fragmentação, está previsto o envio de 31 tanques Abrams M1A1 e a chegada de seis caças F-16 americanos.

No entanto, é importante ressaltar que a capacidade de defesa aérea da Ucrânia ainda é limitada, especialmente diante da intensa reposição de estoques do arsenal russo. Segundo o Ministério da Defesa russo, estão sendo entregues tanques, veículos blindados de combate, mísseis, armas de artilharia e drones em grandes quantidades.

O futuro da guerra

A perspectiva americana e europeia é de que a ajuda militar permitirá que a Ucrânia estabilize a frente de batalha, mas não necessariamente recupere todo o território perdido. A guerra é imprevisível e continua sendo avaliada pelos envolvidos.

Em conclusão, a ajuda militar fornecida pelos EUA e por outros países europeus tem desempenhado um papel crucial no fortalecimento da capacidade de defesa da Ucrânia contra a Rússia. Com a entrega de mísseis de longo alcance, bombas de fragmentação, tanques e caças, espera-se que a Ucrânia possa estabilizar a frente de batalha e garantir uma maior proteção contra os avanços russos. Ainda há desafios a serem enfrentados, especialmente em relação à defesa aérea, mas a cooperação internacional tem sido fundamental nesse processo. A comunidade internacional continuará acompanhando de perto os desdobramentos dessa guerra e oferecendo suporte à Ucrânia.

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